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quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Fim de ano melancólico para uma temporada melancólica

Ontém terminou a temporada para o SPFC e não podia ser mais do que melancólica com uma eliminação na semi final da Sulamericana para um time que está caíndo para a segunda divisão. Não que a Ponte não tenha merecido, passou com sobras, mas time grande que se preza não pode fazer um papelão desses, vejam o Flamengo, campeão da Copa do Brasil.

De qualquer forma terminamos com nosso título moral que era fugir do histórico rebaixamento, até com certa sobra, que era o máximo que esse time mediano poderia fazer esse ano.

Ao invés de inumerar os erros, vou me focar no que de bom aconteceu durante 2013 e que, quem sabe. sirva de alento para 2014 (não necessariamente na ordem de importância).

1. Paulo Henrique Ganso: incrível como joga e agora totalmente recuperado. 2013 serviu para dar confiaça a ele. Pena que é uma ilha de talento no mar de marasmo que foi o time. O lance contra o Botafogo, mesmo sem ser gol, reflete o que ele representa e irá representar ao tricolor.

2. Murici: esse sabe o que faz e ama o SPFC como poucos. Com o que tinha de material humano fez milagres e conseguiu nos livrar da série B. Espero que ajude a montar um time competitivo ano que vem e que fique no comando técnico para sempre, independente dos resultados.

3. Rogério Ceni: melhor jogador do time na temporada, mesmo a beira da aposentadoria. O jogo contra a Católica no Chile foi uma aula. Ainda de quebra, bateu mais um recorde de ninguém mais ninguém menos do que Pelé. Maior jogador em números de partidas pelo mesmo time. Parabéns Rogerio e que você possa ficar mais um ano para ter um time decente e uma despedida honrosa.

4. Torcida: deu um show, principalmente quando o time mais precisou. 3ª maior média de público do campeonato brasileiro, apoiou sempre e incondicionalmente. Mostrou que não vai somente em final e que realmente ama o time. Espero que a diretoria compreenda isso e mantenha os ingressos a preços razoáveis no ano que vem.

2014 já começa bem, pelo menos não termeos mais Juvenal Juvêncio no comando. Que o SP possa mudar para melhor e voltar ao trilho das conquistas.

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

A semana que fiquei no mesmo hotel da seleção brasileira

Semana passada fui a Miami a trabalho. Chegando ao hotel tive a grata surpresa de perceber que estava hospedado no mesmo local em que a seleção brasileira de futebol, que iria fazer um amistoso contra Hunduras na cidade.

Apesar de toda segurança e restrição, como hospedes podíamos trafegar livremente pelas dependências do hotel. Para melhora, tivemos nossas reuniões no mesmo andar em que eles ficavam quando não estavam fora.

Ver a seleção por "dentro" me fez perceber algumas coisas.

1. Aparentemente o clima é muito bom
Pelo que pude perceber o clima é muito bom, não somente entre os jogadores, mas entre eles e a comissão técnica. Não esperava nada muito diferente por se tratar de Felipão, mas foi melhor do que imaginava. Acho que o fato dele já ter definido praticamente os 23 convocados ajuda, pois eles se vêem realmente como um time e não como competidores.

2. A rede Globo manda
Única emissora de TV com livre e irrestrito acesso ao time, comissão técnica e ao hotel. Quando cheguei para o check in, o Felipão estava conversando com o Parreira, uma outra pessoa e o Tino Marcos, reporter da Globo. Fiz meu check in, fui ao quarto e sai quase uma hora depois. Em todo esse tempo, os quadro ficaram no mesmo local conversando.

Além disso, por serem os únicos que ficam no hotel, participam de todos os momentos. As demais emissoras têm horários específicos e normalmente se limitam ao lobby.

3. Trato com os hospedes
De uma maneira geral os jogadores são bem tranquilos. Ficam conversando entre eles e não procuram muito papo com quem está no hotel. Mesmo assim, a maioria acaba sendo solicita se alguém quer tirar uma foto, pedir um autógrafo ou até mesmo conversar um pouco.

Pessoalmente conseguir conversar com o Parreira, Julio Cezar, David Luiz e Bernard. Todos me trataram super bem. O Felipão foi um pouco seco, sem dar muita bola e não aceitando tirar uma foto. Já o Dani Aves, também foi seco, mas aceitou a foto.

Deve ser complicado para eles esse tipo de assédio, mas faz parte do pacote quando decidem ser jogadores e principalmente quando são convocados.

Ponto especial para o Bernard. O garoto é bem bacana e tratou todos super bem. Está certo que ainda é um dos menos assediados, mas não acho que irá mudar.

Já o Neymar é completamente blindado. Além de não dar muita atenção, fica praticamente o tempo todo no celular e com pelo menos um segurança que evita que alguém se aproxima. Não acho que seja uma reivindicação dele, mas uma proteção boba por parte da CBF.

Essa foto foi a melhor que consegui tirar, com o guarda costa ao lado olhando feio.

4. Especulações
Só tive oportunidade de falar sobre isso mais calmamente com o goleiro Julio Cezar e perguntei se ele viria jogar no SPFC. Ele não desmentiu, mas não acredito que tenha algum tipo de conversa. Acho que o Brasil deve ser o destino dele que precisa estar jogando para atuar em bom nível.


Para quem gosta de futebol, como eu, foi uma experiência fantástica e única que guardarei para sempre, mas isso não muda muito minha opinião sobre a seleção já explicita nesse blog.